Será que você tem talento para ser designer gráfico?

15 de abril de 2019 0 Por Gabriel Bertella
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Tempo de leitura: 3 minutos

Por talento, podemos entender a habilidade que alguém tem para fazer algo. Ao contrário do que muita gente pensa, apesar de algumas pessoas terem pré-disposição para serem talentosas desde o princípio, o talento se fortalece cada vez mais com nossas experiências.

Nesta série talentosa do Bolha Criativa nos dispomos a ajudar você que está em dúvida ou talvez você precise de mais inspiração para seguir na carreira de designer. Vamos listar algumas características que fazem com que designers se destaquem no mercado de trabalho. Então, vamos lá!

Preciso ter faculdade?

Não necessariamente.

É perfeitamente possível trabalhar na área sem ter um diploma e ser “talentoso”, ao mesmo tempo que ter um diploma não significa nada se o “talento” não existir. Tendo algumas características abaixo, você se destacará mesmo se não tiver passado semestres e mais semestres estudando teorias e mais teorias.

Entretanto, conhecimento nunca é demais. Se não tem condições de fazer uma faculdade, pelo menos faça algum curso para aprimorar suas habilidades.

Ter uma boa bagagem cultural

Nós já falamos aqui no Bolha Criativa sobre bom gosto (senso crítico) e sobre a famosa bagagem cultural. Queira ou não, ao trabalhar com design você estará sujeito a vários ramos da humanidade diferente.

Afinal, uma hora você estará fazendo um cartão de visita para um engenheiro elétrico. Em outra, terá que fazer um panfleto completo sobre uma conferência política e por fim terminará com materiais de papelaria de uma conceituada clínica odontológica.

Ter um conhecimento e a vontade de buscar referências de áreas é fundamental para que seu trabalho fique exclusivo e agrade tanto os clientes quanto o público-alvo dele.

Ter um bom senso estético e senso prático

Dói muito quando alguém se diz designer comete as atrocidades citadas em outro artigo do Bolha Criativa, veja aqui por sua conta e risco. Portanto, se quiser ser um bom designer, tenha como filosofia “A capa do livro importa sim, e muito!”.

Entretanto, de nada adianta ter uma capa super mega lindíssima e em contrapartida abrir um livro cheio de infográficos confusos e uma formatação que fará com que o leitor perca o raciocínio. Lembre-se que o design não é apenas para ser belo, mas prático também.

Observe os objetos mais confortáveis a sua volta, como aquela caneta elegante em sua mesa cuja pegada é firme e que nunca falha. Um bom design é a junção da praticidade e da estética, assim como essa caneta.

Saber lidar com suas principais ferramentas

Considerando que o design é um projeto elaborado, não importa como você fará para alcançá-lo. Você pode ser um excelente desenhista, mas não ser acostumado a lidar com computador. Beleza! Use lápis e papel da melhor maneira possível.

A mesma coisa se você está acostumado a usar um programa ou outro. Usar o Corel não o diminui, apesar de ter uma rivalidade com o Illustrator! Não é a ferramente que faz o design, mas sim o próprio designer! (Essa frase daria uma boa camiseta, não?).

Ter um bom conhecimento de fontes

Usar ou não usar Comic Sans, eis a questão.

Cada fonte possui uma história. Se você não ainda parou para pensar nisso, farei isso por você. As fontes mais conhecidas não nasceram com a popularização dos computadores, porém claramente foram popularizadas nesta época.

O estudo de fontes é antigo, bem mais ainda que a prensa tipográfica de
Johannes Gensfleisch que imprimiu sua famosa Bíblia. Sabia que a fonte Trajan do seu computador foi criada em 1989, porém foi inspirada em fontes que já existiam no Império Romano?

Você sabe a diferença das fontes serifadas ou não? Sabe por que existem fontes serifadas? Quais são as fontes mais adequadas para serem colocadas em um determinado projeto? Essas perguntas não fazem você refletir sobre a importância das letrinhas e correr atrás de mais informações?

Entender e usar os significados a seu favor

Por que você escolheu vermelho ao invés de azul? Talvez porque seu projeto é de uma competição de luta livre masculina e nesse caso o vermelho é uma representação maior para a violência e agressividade do que o calmo e tranquilo tom de azul.

Assim como a presença de máscaras que referenciam os luchadores mexicanos (bagagem cultural) e a presença de onomatopeias para dar um ar de gibi e mais descontraído à peça gráfica… Entender o simbolismo por trás e aplicá-los bem de forma que atinja e comunique o público-alvo te coloca em um patamar muito acima no ramo do design e da criatividade.

Saber lidar com as pessoas…

Por fim, mas não menos importante, ao assumir a profissão de designer você também assume sua sentença de… Bem, ter que lidar com pessoas. Você será considerado um psicólogo às avessas porque o cliente terá várias ideias e você terá que ajudá-lo com isso, mesmo que alguma das partes não goste.

Chegar a um consenso na hora de fazer a arte e na hora de acertar as contas será um diferencial.

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