O básico da semiótica para trabalhos mais criativos

28 de junho de 2019 0 Por Gabriel Bertella
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Tempo de leitura: 2 minutos

As vezes queremos que nossas criações não apenas existam, mas que signifiquem algo a mais. Por exemplo, aqui no Bolha Criativa já fizemos um post sobre títulos criativos em livros. Um título obvio provavelmente é bem mais fácil de criar, como no exemplo citado, “A Menina e o Porquinho”. Ao mesmo tempo, a Teia de Charlotte (sua tradução brusca do título original do livro) representa algo mais naquela história que vai além da amizade de uma menina e um porquinho.

Você também, sendo um designer, pode criar algo bem mais criativo utilizando sua bagagem cultural e dando um maior significado às suas artes através das cores, elementos e estilos que a compõe. Não se trata apenas de um visual bonito (no caso do design) e em um título chamativo (no caso da escrita). Se quiser ser mais criativo, busque um pouco de profundidade naquilo que cria. E é por isso que vamos usar um pouquinho de semiótica para isso.

Não vamos entrar na complexidade na complexidade da semiótica. Ao invés disso, vamos abrir as portas para seu estudo através de três tipos de signo.

Mas afinal o que é semiótica e o que é signos?

A semiótica basicamente é o estudo dos signos. E não estamos falando dos signos da astrologia, pois basicamente tudo que existe é um signo, vivemos através de signos, nos comunicamos através deles, etc. Signo é tudo que é manifestado para nós, humanos, nos causando sensações através de nossos sentidos.

Basicamente na semiótica existem três tipos de signos que podem nos ajudar: ícone, índice e símbolo. E se você está boiando nesta parte do texto, não se preocupe que vamos exemplificar utilizando algo bem simples.

Imagine a imagem de uma fogueira.

O ícone seria a própria fogueira. Um ícone é a representação do objeto em questão, seja um desenho, uma fotografia ou o próprio objeto em si.

Há uma frase que diz: “Onde há fumaça, há fogo”. Um índice é o signo que indica a presença ou a existência de algo. No caso da fogueira, poderia ser o desenho da fumaça, da madeira queimando ou das próprias chamas.

Por fim, o símbolo é uma representação abstrata de alguma coisa. Sua composição pode ter ícones e índices, mas no geral representam algo maior do que o objeto em si. Se pararmos para analisar, as palavras são compostas de símbolos. A palavra fogueira é um símbolo, pois não representa graficamente o objeto para ser um índice e nem está indicando nada para ser um índice.

Exemplos notáveis: a cruz é o símbolo do cristianismo e a maçã mordida prateada é o símbolo do logotipo da Apple.

Agora que você já sabe o básico da semiótica, comece a ver além do que as artes, símbolos e dos próprios títulos aparentam ter. Por mais simples que algumas coisas pareçam, elas representam muito mais do que você imagina.

Com a ajuda da sua bagagem cultural, você poderá criar algo bem mais significativo com a ajuda dos símbolos, causando sensações e associações nos seus trabalhos. E não vamos parar com a semiótica por aí!

Aqui no Bolha Criativa, já temos uma série sobre o que os animais tem a nos ensinar sobre criatividade e também vamos criar uma série só sobre cores e como elas poderão ajudá-lo. Não esqueça de compartilhar suas opiniões nos comentários e seguir nossa página no Facebook para não perder nenhum artigo. Até breve.

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